Santa Dulce dos pobres

Introdução

Santa Dulce dos Pobres, nascida Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia, é um exemplo vivo de caridade e devoção ao serviço dos necessitados. Desde jovem, demonstrou uma profunda sensibilidade aos pobres, visitando bairros carentes e atendendo enfermos em sua própria casa.Aos 13 anos, após a morte da mãe, Maria Rita começou a demonstrar seu desejo de se dedicar inteiramente ao serviço dos mais pobres. Aos 18 anos, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, adotando o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe.

Vida religiosa e caridade

A vida de Irmã Dulce foi marcada por uma dedicação incansável aos pobres e doentes. Em 1939, transformou um galinheiro, anexo ao convento onde vivia, em um abrigo para 70 doentes. Esse pequeno gesto foi o início do que se tornaria uma das maiores obras sociais do Brasil, conhecida hoje como Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Apesar das dificuldades, Irmã Dulce nunca desistiu de sua missão. Sua fé e determinação atraíram doações e apoio, permitindo que suas obras crescessem. Ela fundou hospitais, escolas, orfanatos e centros de reabilitação, sempre com o objetivo de oferecer assistência integral e digna aos mais necessitados.

Canonização

Santa Dulce dos Pobres foi beatificada em 2011 e canonizada pelo Papa Francisco em 2019, tornando-se a primeira santa nascida no Brasil. Sua vida é um testemunho inspirador de como a fé, quando vivida com amor e dedicação, pode transformar o mundo ao nosso redor.Santa Dulce é lembrada não só por suas obras, mas também por sua espiritualidade profunda e sua devoção à Eucaristia. Seu exemplo continua a inspirar pessoas de todas as religiões a se dedicarem ao serviço dos pobres e marginalizados